Na era da transformação digital, é notável que órgãos públicos consigam acessar dados empresariais com mais facilidade, diminuindo assim, a complexidade das burocracias e obrigações por parte das empresas. Para otimizar ainda mais os processos, muitos gestores investem em uma estratégia de governança fiscal.
No entanto, sabemos que o Brasil é conhecido por ter uma complexa legislação tributária, com atualizações e mudanças frequentes, o que dificulta a implementação de um sistema de governança fiscal realmente efetivo.
No artigo de hoje, vamos entender um pouco mais a fundo sobre alguns pilares essenciais para uma boa governança fiscal, e quais são os pontos de atenção para garantir que todas obrigações fiscais sejam cumpridas.
O que é a governança fiscal?
O que, exatamente, significa o termo “governança fiscal”? Trata-se de um conceito que representa o conjunto de processos, políticas, bons costumes e leis que irão direcionar as operações fiscais dentro de uma empresa.
É com base na governança fiscal que os processos internos da empresa podem ser organizados. A implementação de estratégias eficientes para o acompanhamento de todas as etapas relacionadas às questões contábeis, fiscais e tributárias, faz parte dessa operação.
Todos esses processos devem contemplar o cumprimento de prazos na entrega de obrigações fiscais, emissão e transmissão de notas, cálculos dos tributos de forma tempestiva, entre outras conformidades.
Além disso, várias frentes podem ser envolvidas no processo de governança fiscal, como os administradores da empresa, o Fisco e acionistas.
Quais são os principais pilares da governança fiscal?
Quando o assunto é governança fiscal, existem alguns pilares que precisam estar no radar de todas as empresas. Separamos alguns deles:
Conformidade com as obrigações fiscais
Em primeiro lugar, a governança fiscal deve se preocupar em manter a conformidade e cumprir todas as exigências, com a máxima redução de riscos. Cada uma das obrigações fiscais deve ser identificada e cumprida, com eficiência.
Nesse sentido, a tecnologia pode ajudar (e muito) as organizações a colocarem essa tarefa em prática. Um software de gestão fiscal otimiza operações e auxilia o cumprimento de obrigações, além de possuir outras funcionalidades, como a geração de relatórios precisos.
Leia também: Como escolher o melhor software para emissão de nota fiscal
Suporte para mudanças nas atividades
A legislação tributária brasileira está em constante mudança, e essas atualizações precisam ser devidamente acompanhadas e implementadas pelas organizações.
Por esse motivo, é preciso garantir o suporte necessário para dar a continuidade nas atividades, evitando a perda de prazos ou falhas operacionais, reduzindo os impactos dessas mudanças, e problemas na governança fiscal.
Esse suporte também pode ser garantido através da contratação de uma empresa terceirizada, como veremos a seguir.
BPO Fiscal
O BPO (Business Process Outsourcing), ou Terceirização de Processos de Negócio, é um recurso muito utilizado quando uma empresa tem o intuito de otimizar os seus processos internos, e aumentar a produtividade e o faturamento.
Esse é um excelente serviço de terceirização dos processos fiscais e tributários, e pode trazer ainda mais vantagens para a empresa, como foco no core business, maior flexibilidade, redução de custos, mão de obra especializada, fortalecimento do uso de tecnologia e um alinhamento maior em relação à governança fiscal da empresa.
Eficiência nos processos internos
Um sistema repleto de falhas e uma equipe em desacordo com as atualizações burocráticas, são pontos de atenção que podem comprometer o planejamento da organização e, consequentemente, sua governança fiscal.
Além de traçar estratégias e adquirir conhecimentos precisos, é necessário que toda a equipe, que lida diretamente com questões fiscais da empresa, esteja devidamente preparada.
Portanto, os KPI’s (em inglês, Key Performance Indicator), ou indicadores de desempenho, são uma ferramenta extremamente fundamental para a empresa ter o controle das atividades dentro das equipes e melhorar a governança fiscal.
Leia também: Como garantir a segurança da informação nas empresas para emissão de NF-e
Como ter uma governança fiscal mais eficiente?
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